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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Honda Fit CVTe demais automáticos - como otimizar o uso

Este post já está em nosso novo site, clique aqui para ir direto para lá.

Dicas sobre como dirigir de forma otimizada.

Algumas pessoas se queixam do Fit ser fraco, especialmente quando equipado com o motor 1.4 (bolinha vermelha no "i" do Fit no emblema na traseira, no 1.5 a bolinha é azul).

Percebo que na maioria das vezes as pessoas simplesmente colocam a alavanca em D e esquecem que ela existe, só voltando a olhar para ela se for o caso de engatar ré ou desligar o carro, onde é obrigatório colocar no "P".

Tive oportunidade de viajar com um Fit automático recentemente, e carregando cinco pessoas no total, sendo que uma delas facilmente está na casa dos 120kg de alegria, fomos até Paraty, subimos e descemos ladeiras e serras de todos os tipos e creio que posso lhes dar algumas dicas sobre como usar de maneira um pouco mais otimizada, a interessante transmissão CVT que equipa esse carro até os modelos 2008, já que para o modelo novo, a Honda resolveu aposentar o CVT substituindo-o por uma transmissão mais tradicional.

Claro que essas dicas não se aplicam exclusivamente a transmissão CVT, carros automáticos com outras transmissões também podem ser dirigidos adotando a mesma filosofia.

A alavanca possui as posições P - Parado, R - Ré, N - Neutro, D - "Dirigir" ou Drive, S - eSportivo e L - Lento (ou Low). Escrevi um artigo sobre como funciona essa transmissão nesse post aqui.

Dica 1 - Substitua mentalmente as letras "D, S e L" da alavanca pelos números "1, 2 e 3".
Isso ajuda você a considerar as posições da alavanca como marchas separadas, como primeira, segunda e terceira. Sendo assim, para subir a rodovia Oswaldo Cruz, por exemplo, usa-se quase que exclusivamente a primeira marcha, ou seja, o "L". Dessa forma, o Fit 1.4 lotado sobe tranquilo a estrada a 3500RPM sem correr riscos de problemas e sem forçar o motor. Sugiro evitar rotações mais baixas, ou seja, não tenha medo de pisar no acelerador.
Subindo a Tamoios, a Anchieta ou a subida para Campos do Jordão, por exemplo, você provavelmente irá usar o L e o S (a segunda marcha). Então saia com o carro usando L, acelere e quando ele começar a atingir mais velocidade passe para S e suba a serra assim. (diferente da Oswaldo Cruz que é mais inclinada e pede o L até o final da subida).

Dica 2 - Reduzir as marchas ajuda nas descidas
É uma boa ideia não ficar dependendo 100% dos freios, mesmo porque os do Fit não são milagrosos (o traseiro é a tambor), então desça a serra na mesma marcha que subiria, ou seja, desci Oswaldo Cruz quase inteirinha em L!!

Dica 3 - Reduza nas ultrapassagens
O Fit parece lerdo para ultrapassar, não tenha medo de jogar no S e pisar mais fundo no acelerador, mesmo o 1.4 responderá subindo de giro e ajudando você a fazer uma ultrapassagem mais segura.

Bem, fora isso, procure respeitar os limites de troca de fluido. Quando chegar perto dos 70 ou 80 mil km já é uma boa ideia trocar e sempre utilizando máquina de flushing que é a única forma de se conseguir sua troca integral. Isso é assim porque uma boa parte do fluido fica armazenado em partes inatingíveis pelo processo comum de decantação, impedindo a substituição.
O fluido do Fit CVT é especialmente desenvolvido para ele e em hipótese alguma você pode usar um substituto. É um fluido sintético e prepare-se para colocar a mão no bolso, pois custa caro.

Se você quiser saber mais sobre esse assunto, visite nosso site nesse link.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Grand Cherokee Hemi 350


Acabamos de reparar a transmissão automática dessa "aeronave".

Essa transmissão tem algumas particularidades, por exemplo: ela tem duas segundas marchas, uma para cada estilo de pilotagem.







O propulsor Chrysler Hemi de 350 hp e 5.7 litros confere um dirigir delicioso a esse carro. Ainda há uma versão ainda mais potente, com 430HP!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Automatik é membro da ATSG


A Automatik é uma oficina membro da ATSG. Isso significa que a maior corporação mundial de suporte técnico, responsável pela elaboração de todos os manuais de transmissão automática disponíveis no mercado e de um compêndio de cursos, nos reconhece como membros efetivos.

Isso também significa que temos acesso ao suporte direto da ATSG e que temos a nosso dispor e naturalmente, de nossos clientes a mais completa literatura e base de dados e informações a respeito de todas as transmissões automáticas que existem.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Tragédias IV - Água na transmissão

Mais arrepios por conta da possibilidade de ruptura do radiador de óleo da transmissão. A água espalha-se no fluido contaminando-o e causando graves danos a transmissão.

Tragédias à parte, as nuâncias de cores que o fluido contaminado com água adquire é uma coisa bonita de se ver.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Beldades na oficina: Audi A4 e BMW 525

São duas beldades que estão aqui, cada uma fazendo um serviço diferente: O A4 2005 está consertando a transmissão Multitronic CVT 01J que apresentou defeito.

O Audi A4 é equipado com uma transmissão CVT muito interessante, pois apesar dessa transmissão ser do tipo polia variável contínua (veja como funciona o CVT nesse artigo), ele conta com os botõezinhos do tiptronic atrás do volante e dão a nítida sensação da troca de marchas. Na verdade o que o câmbio faz é atrasar o escorregão da polia fazendo-o em pequenos trancos que dão a sensação da mudança de marchas. É um truque? Sim, é um truque mas funciona, afinal o que o motorista deseja é sentir a sensação de mudar as marchas acionando os botõezinhos atrás do volante igual nos carros F1 e isso, o Multitronic faz direitinho.


O outro brinquedo que aqui está é um BMW 525. Essa "nave" tem um motor 6 cilindros em linha e surpreendentemente esse que aqui está, é equipado com transmissão manual e não automática como seria comum prever.
A proposta aqui é outra, a BMW veio instalar um kit GNV de última geração. Trata-se do sistema de injeção eletrônica multiponto de gás, com SEIS bicos injetores da BRC.
Esse equipamento tem um artigo completo nesse link aqui.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

CVT Multitronic do Audi A4 e Passat



Acabamos de consertar uma Multitronic CVT do Audi A4 aqui na Automatik

É uma extrutura mecânica impressionante. No lugar das usuais engrenagens, há duas polias variáveis enormes interligadas por uma correia de metal. A distância entre as laterais dessas polias é variável, o que faz com que na medida em que elas se afastam ou aproxima, diferentes relações de marchas são produzidas pela transmissão.

Leia o post que explica como funciona a CVT . Decidimos escrever quando consertamos uma CVT do Honda Fit aqui na Automatik.


Na outra foto vemos as duas polias principais, está meio escuro mas dá para ver uma parte da correia na parte inferior, mas na foto acima dá para ver como é a correia desse brinquedo.
São centenas de pecinhas de metal que todas juntas, fazem o corpo da correia.
O que mais impressiona é que o contato entre essas peças é direto; gente, é ferro contra ferro! O fluido desse tipo de transmissão é especialíssimo (e também caríssimo, veja) tem um papel primordial para tanto evitar que o atrito destrua as partes que ficam em contato quanto garantir que o câmbio não vai patinar. O princípio molecular do fluido é comparável a um simples (simples depois que inventaram) velcro, ou seja, as peças se "descolam" umas das outras facilmente, mas quando uma "se esfrega" na outra, o fluido não deixa escorregar, do contrário a transmissão iria patinar e tudo viraria limalha de ferro.


A correia é bem maior, afinal o motor é bem mais forte e todo o conjunto precisa ser mais robusto. O interessante é que essa transmissão, apesar de ser contínua, te dá a sensação que você está dirigindo um carro com transmissão tradicional, pois o sistema movimenta as polias em pequenos saltos simulando as mudanças de marchas.
Quem lembra da velha mobilete, já está visualizando como funciona esse tipo de transmissão.

Claro que esse diálogo simplista não pode dar impressão que uma transmissão dessas é simples, a complexidade de funcionamento é impressionante e o trabalho que os sistemas eletrônicos de gerenciamento fazem é realmente de cair o queixo.

Veja nesse link, um outro interessante artigo que dá importantes dicas de como dirigir um carro CVT aproveitando o máximo dessa incrível transmissão.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Loja de peças on-line - Solupeças

Para atender o mercado nacional de forma mais eficiente, criamos o site SOLUPEÇAS com venda de autopeças on-line e pagamento com cartão de crédito.

A medida vem facilitar a compra on-line, já que as peças contam com fotos e detalhes.

Toda a linha de fluidos de transmissão automática, e várias peças difíceis de serem encontradas já se encontram disponíveis no site, além de peças para conversão GNV e conversão Álcool. Visite e confira.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Como funciona a transmissão CVT

Olha só, coloquei uma foto da transmissão CVT e já tem gente perguntando mais detalhes sobre como ela funciona. Aquele negócio de mobilete ficou meio inacreditável, rsrsrs.. Quem já rodou com carro CVT como o Honda Fit já deve ter notado que ele não tem os característicos tranquinhos das trocas de marchas dos outros câmbios, o motor assume um regime de giro e fica constante enquanto a velocidade sobe. Os desenhos são de propriedade do site CarBibles que é muito legal.

Tem gente que não gosta, mas eu particularmente acho muito legal. Uma importante vantagem é que essa transmissão não tem conversor de torque o que significa maior economia de combustível.


Só pra ilustrar então, a base do funcionamento da transmissão CVT é o contato de duas polias de tamanho variável através de uma correia metálica. Quando a polia motriz está pequena (ou a polia motora está grande), o carro fica reduzido, o que equivale a primeira marcha. Quando é o inverso, o câmbio fica longo. Essa mudança de tamanho acontece progressiva e suavemente o que faz com que o carro mantenha o giro enquanto sobe de velocidade.

Nos espetaculares desenhos feito pelo Chris Longhurst do CarBibles, dá para ter uma ideia bem legal de como isso funciona.

Outra CVT linda é o Multitronic do Audi A4 (também nos Passat), consertamos uma recentemente, veja o post cheio de fotos.
Bem, veja no vídeo como o negócio é bacana.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Trocando fluido com o motor ligado - Flushing


Foi um investimento respeitável mas valeu a pena. A máquina de Flushing resolve definitivamente o problema da troca de fluido de transmissão automática.
O problema é que se você simplesmente retira o fluido do mesmo jeito que se faz com o óleo do motor, mais da metade do fluido fica presa dentro do câmbio.
A máquina faz a troca com o carro ligado e o fluido vai gradualmente circulando até a completa substituição.
Com isso, cerca de 2 litros de fluido novo vai embora com o velho, já que é o tanto que precisa pra poder arrastar as impurezas do fluido velho pra fora, mas o resultado é uma troca de quase 100% do fluido, muito mais segurança para o proprietário, uma troca limpa, organizada e fácil.
A máquina é tão bacana que é capaz de medir os centilitros utilizados na troca.
Olha só que legal aqui nesse link.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Tragédias I


Inaugurando a série "Tragédias", fico arrepiado quando vejo a destruição que um pedacinho de ferro é capaz de fazer quando cai no meio de um monte de engrenagens girando loucamente. Essa é a caixa satélite, o coração da transmissão automática... olha só o estado em que a coitadinha foi encontrada.
O dono comentou "um barulho estranho" e "o carro não quer mais andar".

Basicamente o que destroi uma transmissão no carro de um brasileiro (sabia que os defeitos variam com a nacionalidade do motorista?), é fluido vencido ou falta dele. A falta de fluido faz cair a pressão, os discos escorregam, esquentam e começam a soltar pedacinhos... daí em diante dá pra imaginar o que virá.

A boa notícia é que no mundo da mecânica tudo tem conserto, já pensou curar um câmbio vítima alcoolismo ou depressão?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Consertando o novo 6 marchas da VW

Apareceu na oficina um câmbio 09G, que equipa os novos Audi e VW como o New Beetle e outros. Trata-se de uma transmissão de seis marchas automática!! Nossa e agora você me pergunta: Pra quê tanta marcha num câmbio automático? Ora Joãozinho... com esse montão de marchas, o carro fica mais econômico, mais suave e mais preciso, tem que explicar mais? Se você é assim tão chato eu explico, senão pule direto pro parágrafo seguinte. É que com mais marchas, o conversor de torque trabalha muito menos, o óleo aquece muito menos e tudo funciona mais fácil e tranquilo nesse espetacular conjunto.
Antes de chegar aqui na oficina Automatik, esse carro passou por várias aventuras, foi roubado, depois foi recuperado, descobriram que na fuga os bandidos racharam o cárter do câmbio numa pedra, mas o seguro deu PT e pagou outro carro pro dono. Mandou o carro consertar, fizeram uma meia sola, depois o carro foi arrematado num leilão, o novo dono rodou uma semana e finalmente o câmbio quebrou vindo parar aqui em nossa porta.

Então o que descobrimos? Alguns horrores como dentes partidos como esse na foto, bomba de óleo carcomida, discos mastigados e outras malvadezas que só dois pedaços de ferro com um péssimo relacionamento podem produzir.
O resultado foi ótimo, o câmbio ficou um espetáculo e o dono do carro saiu daqui feliz e contente. Missão cumprida!

Por dentro do CVT

Eu não acreditava que fosse assim, mas na primeira vez que vi um câmbio CVT por dentro, lembre na hora da minha velha Mobilete. Tudo bem, nela a correia era de borracha e no CVT ela é de metal, uma verdadeira correia de metal. Fora isso é muito parecido. Então, se você tem um Honda Fit do modelo antigo, seu carro anda com câmbio de mobilete!! Que maldade hein? mas ele funciona direitinho, pra dizer a verdade é uma coisa linda de se ver, veja mais fotos.



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