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terça-feira, 3 de novembro de 2009

CVT Multitronic do Audi A4 e Passat



Acabamos de consertar uma Multitronic CVT do Audi A4 aqui na Automatik

É uma extrutura mecânica impressionante. No lugar das usuais engrenagens, há duas polias variáveis enormes interligadas por uma correia de metal. A distância entre as laterais dessas polias é variável, o que faz com que na medida em que elas se afastam ou aproxima, diferentes relações de marchas são produzidas pela transmissão.

Leia o post que explica como funciona a CVT . Decidimos escrever quando consertamos uma CVT do Honda Fit aqui na Automatik.


Na outra foto vemos as duas polias principais, está meio escuro mas dá para ver uma parte da correia na parte inferior, mas na foto acima dá para ver como é a correia desse brinquedo.
São centenas de pecinhas de metal que todas juntas, fazem o corpo da correia.
O que mais impressiona é que o contato entre essas peças é direto; gente, é ferro contra ferro! O fluido desse tipo de transmissão é especialíssimo (e também caríssimo, veja) tem um papel primordial para tanto evitar que o atrito destrua as partes que ficam em contato quanto garantir que o câmbio não vai patinar. O princípio molecular do fluido é comparável a um simples (simples depois que inventaram) velcro, ou seja, as peças se "descolam" umas das outras facilmente, mas quando uma "se esfrega" na outra, o fluido não deixa escorregar, do contrário a transmissão iria patinar e tudo viraria limalha de ferro.


A correia é bem maior, afinal o motor é bem mais forte e todo o conjunto precisa ser mais robusto. O interessante é que essa transmissão, apesar de ser contínua, te dá a sensação que você está dirigindo um carro com transmissão tradicional, pois o sistema movimenta as polias em pequenos saltos simulando as mudanças de marchas.
Quem lembra da velha mobilete, já está visualizando como funciona esse tipo de transmissão.

Claro que esse diálogo simplista não pode dar impressão que uma transmissão dessas é simples, a complexidade de funcionamento é impressionante e o trabalho que os sistemas eletrônicos de gerenciamento fazem é realmente de cair o queixo.

Veja nesse link, um outro interessante artigo que dá importantes dicas de como dirigir um carro CVT aproveitando o máximo dessa incrível transmissão.